O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi encontrado morto com as mãos e pés amarrados dentro de uma casa, em Dourados (MS), no dia 3 de agosto. A Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de participação no crime. De acordo com a corporação, o profissional integrava um grupo de estelionatários e teria sido assassinado por cobrar uma dívida de R$ 500 mil.

Resumo:

  • O corpo do médico foi localizado após a Polícia Militar ser acionada por causa de um cheiro forte vindo de dentro de uma casa;
  • Gabriel teria sido torturado por horas antes de ser morto;
  • A motivação do crime teria sido a cobrança, por parte do médico, de uma dívida de R$ 500 mil.

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Gabriel foi dado como desaparecido no dia 29 de julho. Cinco dias depois, a Polícia Militar foi acionada por conta de um forte cheiro que vinha de dentro de uma residência que havia sido alugada por uma temporada.

Assim que os agentes chegaram ao local, identificaram o carro do médio e, na sequência, localizaram o seu corpo em cima de uma cama. Gabriel teria sido torturado por várias horas antes de morrer.

O exame de necropsia apontou que a causa da morte foi por asfixia e provável estrangulamento.

De acordo com o delegado Erasmo Cubas, a mandante do crime foi uma mulher, que “para se livrar da dívida de R$ 500 mil, contratou três homens para para o médico. Ela teria pagado R$ 150 mil para o trio pelo crime”.

Há suspeita de que a mandante do crime teria atraído Gabriel para uma emboscada com o pretexto de que um suposto conhecido seu procurava por um fornecedor de drogas.

Prisões

A Polícia Civil prendeu uma mulher e três homens, com idades entre 22 e 34 anos, suspeitos do crime, na segunda-feira, 7, em Pará de Minas (MG).

As prisões ocorreram durante uma ação conjunta entre as Polícias Civis de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, além da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Depois, os suspeitos foram transferidos para Dourados.